Porém, para entrar na embarcação somos obrigados a responder algumas perguntas feitas pela polícia que fica na fronteira. MEDOOOOO! Para piorar eles eram franceses, ou seja, o peculiar humor daquela terrinha ainda daria o ar da graça.
Fui um dos primeiros a entrar na linha de fogo. O policial, astuto, perguntou se eu falava espanhol e inglês, respondi que sim e daí só falamos em inglês. Graças que foi tudo tranqüilo e pude compreender cada palavra que a autoridade falava. Três pessoas do nosso busão não tiveram a mesma sorte. Um deles, um garoto de 20 e poucos anos chegou a ser mandado para o Brasil algemado! Sim, fizeram uma pequena entrevista com ele, ele respondeu que tinha ganhado a viagem dos pais, eles não acreditaram ou não quiseram acreditar e daí, phodeu! Paranóia total.
Passado o medo e o clima chato que a situação formou, chegamos a Londres. Já disse para minha mãe, caso eu desapareça por mais de dois dias, fugi pra lá. Massa, moderna, cheia de via, jovem e diferente de todo o resto da viagem, onde os prédios velhos, fontes e as paisagens bucólicas foram definitivamente deixadas para trás.
Pra começar, o metro de Londres é incrivelmente prático. Você nem precisa andar cheio de folhetos e mapas feito um turista tapado. Tudo é explicado de forma fácil e a locomoção torna-se uma diversão. Até rimou.
Daí resto fica por conta do roteiro que cada um escolhe. Minhas preferências ficaram por conta do Museu de Cera, London Eye e visitas aos locais utilizados pela família real. Ah, economize MUITO antes de ir pra lá. A libra, moeda local, é supervalorizada e nós, pobres brasileiros, devemos multiplicar qualquer preço de lá por quatro. ISSO MESMO, Q-U-A-T-R-O!
No Museu de Cera vi Cameron Diaz, Drew Barrymore, O casal Pitt-Jolie, a bunda da J.LO, a maluca da Britney, o cara estranha do Justin e outras celebridades. Com certeza, uma das melhores partes de toda a viagem. O preço é carinho, mas vale muito à pena.
Sim, é de cera. E sim, de perto é mais real ainda! Bem, o botox ajuda na semelhança de alguns....
London Eye, a famosa roda-gigante, foi outra experiência fora do comum. Além de passarmos mais de quarenta minutos na fila, pudemos entrar nela e observar a cidade de todos os ângulos possíveis.
Depois de quatro dias, voltamos ao Brasil-il-il. Mas você só percebe isso quando entra no carro, liga o rádio e começa a tocar aquela musica da novela das oito (ironia, cantada por um inglês) e se aventura na BR-101 e em todos os buracos e depressões existentes na via.
Ah, Londres, saudades...

Um comentário:
Ai, que delíííícia de viagem! London Eye e museu de cera da Tussauds, luxo e alegoria (e vice-versa). Então, amore, sou a mais nova sem-holerite do pedaço. Depois conto mais, vamos ver se nos encontramos, né? Quero ver o álbum de viagem todinho. Tá no Orkut, aliás? Vou lá olhar. Beijo. Tá tudo ok, aliás. Mas, sabendo de algo, "tamos aí...", como diria Louguinhas.
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