Passou. Agora não tem mais volta. O ano de 2009 definitivamente teve início após o Carnaval. Desta vez, resolvi não sair de Tubarão. Escolhi ficar trancafiado dentro de casa lendo meus livros, vendo os filmes da coleção Veja e as séries devidamente baixadas no computador.
Resolvi nem chegar perto dos animais que aportaram em Laguna Beach. Quer dizer, quase não cheguei perto. Por força maior, ou seja, trabalho, fui obrigado a freqüentar o antro da sacanagem pública no sul do Estado em plena segunda-feira, dia 23 de fevereiro. Foi só o carro da TV fazer a curva na entrada do Mar Grosso que o cheiro de lixo+suor+fezes+cerveja+qualquer_coisa entrou no veículo. Coitado desse repórter e do cinegrafista que suportaram o odor típico dessa época. Para agüentar esse tipo de situação que existe o seguro de vida.
Foram poucas horas, mas suficientes para poder acompanhar o nível em que o ser humano chega. Exatamente às 9h15, dois foliões passam com as cervejinhas em mãos, rostos devidamente queimados pelo sol ou pelo limão da caipirinha, falando as cantadas mais idiotas que eles conseguiam para duas meninas, ou meninos, ou algo do gênero. Shame on you!
De volta pra casa, mesmo sem gostar tanto assim da festa do Momo, não tive como escapar da data alegre. Minha televisão parecia uma micareta, ecoando Ivete e sua “Dalila” uma, duas, três, zilhões de vezes. Agora, só em 2010. Vai, Dalila, vai....
2 comentários:
Ai, meu Deus, o que dá ser uma completa alienada com relação à cultura popular (hein?). Devo ser a única pessoa em solo brasileiro que não conhece esta tal de Dalila... devo comemorar? I think so. Beijo, guri, saudade de tu!
Oowww, que bom saber que não fui o único a fazer retiro (dentro de casa)ahahahaha, apesar de ter dado a esticadinha pra uma noite de saculejo, na nossa "Salvador do Sul" ou Laguna, tbm tirei o feriado pra um saculejo de idéias.
Abração!
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