Termo Circunstanciado

Era dia de festa. Todos estavam animados para a noite de alegria. Para muitos um momento de descontração após o trabalho, os estudos, a família, enfim. Enquanto a música rolava alta e a cerveja rodava pelas mãos, a dança animava o pequeno espaço de um dos clubes de SharkCity. Pra minha surpresa, alguns colegas, famosos pelo consumo quase diário da erva verdinha angariada nas praias da região, entravam e saiam animados do banheiro masculino da tão famosa buatch de debutante.

Até que algumas bebidas depois fui ao banheiro, mais movimentado que a fronteira do Paraguai em dia de promoção. Quando entro no recinto, um dos colegas está rindo, todo serelepe, grudado no mictório, falando com alguém que eu não podia ver, já que essa outra pessoa estava em uma das cabines existentes ali.

Todas as cabines com a porta fechada, lá vou eu tentando achar alguma desocupada. Logo na primeira que entro encontro o amigo do colega serelepe.

A visão do inferno estava feita. O tal amigo do colega serelepe mijão estava na cabine, em posição porco querendo comida, de quatro, cheirando alegremente algumas fileiras de um pó branco. Creio eu que devia ser algum remédio para desentupir o nariz, néh. Pobre garoto.

Percebendo que alguém tinha pegado os nano traficantes no flagra, o moço em posição de, sei lá, o cara estava DE QUATRO, gritou:

- Porra! Eu te avisei pra falar quando alguém tava chegando!

Pois é. Não avisou. E o pior de tudo, leitores, não é confirmar que tal pessoa era usuária de algum tipo de entorpecente, mas sim saber qual a posição sexual preferida dela. MEDO! Sem falar que no próximo post vou contar outra história, essa mais engraçada, que eu ouvi dentro de outro banheiro de outra festa de SharkCity.

“Era uma vez um professor bêbado que resolveu falar da vida sexual em pleno banheiro.......”