I am not dead!

Alô, criançada! O Bozo chegou!

Depois de meses sem ter o que escrever (ou com uma puta falta de vontade de postar algo que preste) apareço para decretar minha volta ao mundo dos blogs. Sim, pode comemorar, você, único leitor. Solte fogos, estoure balões, beba um copo de Fanta Uva quente! Prometo não ser tão indisgesto nas palavras.

Pensei seriamente em criar uma página só pra falar sobre os bastidores da notícia ou sobre o bizarro, bizarrÔ, como diria Pitty, mundo dos jornalistas. A estadia em Criciúma tem me apresentado profissionais de fazer inveja e também vergonha alheia.

Qualquer pessoa que trabalhe (freela ou não o/) sabe que nem tudo são flores. Alguns dias terás que cumprir alguma tarefa desgraçadamente(!) chata. Isso serve pra você carteiro (cahorro bonitinho), garçom (cliente pede água francesa, que lindo!) ou, rufem os tambores, jornalista.

Você, que cisma em apoiar o movimento pró-diploma já deve ter ido a campo fazer pauta paga, ou viajado até onde Judas perdeu a razão, ou ainda acreditado naquela fonte que, depois de um dia, ligou reclamando 'não falei nada disso, você inventou tudo'. Ossos do ofício ou ofício dos ossos.

Na última semana presenciei mais uma dessas pedras que algum editor-chefe ou dono de empresa coloca no caminho dessa classe tão rebaixada (E aí, subiram o piso em SC?). Galerinha DO BEM reunida no supermercado pra fazer pauta de abertura de café colonial. E, tipo assim, galerinha quero dizer uns 9 jornalistas e fotógrafos. Mesa cheia.

E lá estava eu, pra fazer outra pauta no mesmo local. Nem pude apreciar os belos quitutes oferecidos ao povo. Pra não ficar de fora, fui, todo engraçadinho, tentando ganhar amigos:

- E aí, povo. Todo mundo veio aqui pra comer, né!

Juro que pelo olhar de alguns, uma caneta assassina voaria direto pra minha testa. Acho que não terei mais tantos seguidores no twitter. #foimal