quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pedro Henrique

Fim de semana. Não lembro se sábado ou domingo, mas fazia sol. Estava quente e naquele plantão fui convidado para o almoço em família. Convite aceito prontamente, mesmo com a vergonha de estar num lugar estanho, onde não conhecia todos. Assim que passamos pelo portão, fui apresentado à esposa. Simpática, desejou-me boas-vindas e disse que em poucos minutos a comida estaria à mesa. Enquanto tudo era preparado, fomos visitar o bebê da casa. Pequeno, lá estava o menino, com apenas alguns anos de vida, de olhos vidrados na televisão. Provavelmente uma influência do pai, atuante na área. A sintonia entre os dois era visível e irradiava afeto. Demonstração que era transmitida simplesmente pelos sorrisos tão jovens. Ali, comprovei, ao vivo, o amor que o pai sustentava pelo filho depois de ouvir, entre uma pauta e outra, como o pequeno era esperto, bonito, alegre. Os anos passaram e eis que, de repente, os sorrisos se tornaram lembranças. Dizer que o bebê virou anjo é pleonástico, redundante. Mas são memórias assim que marcam. Mesmo que eu não lembre se era sábado ou domingo.

2 comentários:

Unknown disse...

you are invited to follow my blog

Caroline Grechi disse...

tu não vai atualizar isso aquiiii????
¬¬ te pego!!