Da varanda, ela observava o andar alheio. O vai e vem de
gente desconhecida e que aparentava levar a vida sem maiores preocupações. Os
ombros neutros, sem pesos, despertavam a curiosidade: como eles conseguiam? Um
dia, decidiu descer as escadas. O começo desajeitado logo abriu espaço para um
andar semelhante ao dos outros. Ela também podia. Acreditou, apertou o passo e
decidiu simplesmente seguir o fluxo.
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