Genial seria pouco para classificar os filmes de Michael Moore. Desde que assisti Tiros em Columbine (2002) fiquei impressionado pela forma de como esse americano gordo mostra a realidade vivida por quem escolhe ou simplesmente adota desde o nascimento o american way of life.
Desde os primeiros minutos de Sicko (2007) fica aquela sensação de que alguma coisa está errada e isso é comprovado até a última frase do filme. A película retrata as dificuldades de quem vive nos EUA e conta, ou não, com um plano de saúde. Uma indústria que se interessa apenas em angariar dinheiro.
Magnificamente, Michael mostra o exemplo de outros locais que apresentam o sistema de saúde do governo prestado de graça à população sem grandes filas e com atendimento exemplar, como Itália, Canadá e Inglaterra. E Cuba, que fica com uma das melhores partes do filme. Bem, todo o filme é uma demonstração de que se o governo pode e quer, pode fazer mais pela saúde de todos.
Exemplos não faltam para deixar o espectador de boca aberta e farão com que você pense em se mudar rapidamente para não morrer na fila de nenhum hospital ou para não pagar até o caixão as prestações de um plano de saúde.
Vale muitíssimo a ida ao cine.
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A ordem é mais ou menos essa: acorda, lava o rosto, vai à cozinha, come algo, toma banho, se arruma e abre a porta rumo à rotina.
Até que um dia, na verdade por trinta, o acorda poderá ser menos bruto, comer algo poderá ser desfrutado e o banho, pode ficar pra mais tarde.
Está chegando a hora de esquecer um pouco a correria. Momentos para pensar, andar sem destino, conversas por horas até tarde na noite, livros, musicas e tudo em demasia.
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Lendo o blog As Imediatas, sobre as loucuras vividas pela C.T. com os vizinhos de prédio, pensei aliviado: “Poxa, pelo menos aqui no meu prédio não ocorre nenhum barraco!”
Bem, talvez o perigo não more ao lado. Na verdade tem de se atravessar a rua para se instalar no mais novo antro dos riquinhos, patricinhas e pitboys da Cidade Azul: O Mundo.
Logo no domingo (11mai) pela manhã, tipo, 8h, acordo com uns carinhas falando alto e reclamando de algo do qual eu não conseguia entender. Subi as escadas, fui até o terraço para dar uma olhada, curiosinho só.
Achei até que tinha acontecido uma batida de carro em alguma das esquinas, coisa comum aqui por essas bandas vide a inteligência de quem não enxerga a placa pare. Mas que nada, eles estavam bebinhos, de pileque alto, pra lá de belzebu, somente incomodando o sono alheio. Até que um deles, aos berros ao telefone, diz: “Hahahaha. Você nem imagina, esqueci que meu carro está lá na frente do O Mundo. Hauhauahuahau”. Superengraçado.
E olha que de madrugada o som alto e as besteiras a serem ouvidas são tantas quanto a desse fatídico dia. Dá-lhe juventude sharkcityana.

Um comentário:
Vindo de você, amado, a dica foi mais do que aceita. Só vai dar nós no cinemão de Shark, no findi. Adoooooouro o blog. Ei, amanhã tem notinha no jornal em sua homenagem... quem manda ser sabidinho e querido? Beijo!
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